27 fevereiro, 2009

“O fabuloso destino de Amélie Polain”


Encostar o nariz na vidraça e deixar o registro de quem apenas observa... E ali com ar de quem esta protegida se deixa sonhos, fantasias e quem sabe um mundo fantástico que aguarda apenas o seu primeiro passo.
Se você não tem esqueleto de vidro porque é que não enfrenta a vida e os baques q ela dá? É impossível VIVER sem se arriscar.
São os pequenos gestos que tornam o filme encantador. Quem é que nunca construiu castelos de areia feitos de pura imaginação?
Sempre me tiveram como uma pessoa sonhadora e prefiro ser assim. Prefiro me lambuzar de brigadeiro a ter medo de engordar, prefiro ter amigos que ressentimentos, prefiro sorvete seja no verão ou no inverno do que ter medo de resfriados.
Quero a sorte dos pequenos gestos, das pequenas surpresas, porque mais importante que a quantidade e o valor é a certeza que há alguém em algum lugar que se lembra de você apenas porque você o faz sorrir.E se alguém me perguntar de onde o conheço responderei como no filme: “eu o conheço desde sempre”antes mesmo de vê-lo e de senti-lo. Não preciso ver teus olhos pra reconhecer a beleza que há neles e nem preciso que teus lábios toquem o meu pra sentir o afeto que em você existe.
E não é porque o mundo não esta para sonhadores que eu deixarei de me imaginar mil vezes criando asas e partindo em busca de um destino fabuloso.
Ana Fenner

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