Sou coragem e covardia.
Eu sou uma força bruta.
Sou mulher que dança a beira do abismo.
Eu sou verdade e perdição.
Sou carne, osso e sentimentalismo barato.
Conto casos e promovo o caos.
Sou saudades e esquecimento.
Sou a menina descalço e de cabelos longos.
Sou a que bebe por luxo, a que clama por salvação.
Eu sou o que o vento não leva.
Sou giz e sou carvão.
Ana Fenner
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