Eu vim de longe, eu deixei sem palavras quem de mim não sentia saudades. Eu parti sem esperar, pelas promessas não cumpridas, pela explicação que não veio, pelo adeus que não chegou a ser. Eu vim ter com o mar. De surpresa descobri a palavra dele revelando o que sou em tantas mensagens, descobri os olhos daquele guardando o passado e observando o presente atentamente, mesmo distante. Vejo o outro me divertindo, me esperando em uma esquina qualquer. Sei lá se foi ciúmes do mar, se foi ausência. De repente veio um sonho bom. Uma vontade louca de acreditar uma vez mais, de me dar mais, de te proteger deste mundo. É que está inscrito nas regras do jogo: avance para viver.
Ana Fenner
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