Desafino
Minha alma não reconhece as notas, toca por instinto. Meu corpo desequilibra em meio à dança, juram por ai que é molejo. Eu já não canto as avessas nem transbordo em uma esquina qualquer.
Meu ritmo se desnudou entre uma melodia e outra, fiquei entre as linhas da sua imaginação. O salão pede bis, exige um novo passo, me recuso, desacelero...
só reconheço o descompasso.
O meu samba não é de raiz, meu rock não é pop, nossa canção é minha mais pura invenção.
No compasso do cordel minha essência é dançante, sigo a cadência no passo do teu gingado.
Ana Fenner
Ana, minina linda de viverrr, amada!
ResponderExcluirDeveria ter dado uma passadinha aqui e tomado emprestado esse descompasso.
Beijuuss n.c.
Rê
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