01 março, 2009

Paz





Uma paz ligeira invade este meu coração errante. Este meu coração leviano que só faz se apaixonar, que só faz acelerar diante das emoções mínimas, que se alegra com cada conquista do bem. É paz o sentimento do momento, paz e calma. Às vezes é devagar que se chega ao destino desejado. Por hoje não gritarei por cima de telhados, por hoje não armarei nenhuma revolução, por hoje vou apenas me encantar com o azul do céu, vou apenas escutar o vento a soprar, vou entender e perdoar. E se não puder perdoar vou desculpar. Porque não sou perfeita e ainda há coisas que não são verdades para mim. Por hoje não vou me culpar nem remoer velhos remorsos, por hoje vou admitir que errei e ainda não sei o motivos que me levam a cometer certos erros, mas afinal sou humana e nesta condição que me encontro a única verdade é o progresso diário. Por hoje vou deitar em meu jardim, fechar os olhos e sonhar com anjos. Porque estou aprendendo a construir meu jardim e cultivar borboletas.
Ana Fenner

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