Não vá agora, deixa eu melhorarNão fique triste, tudo vai passarÉ só ciúme, doença que contraí porque te amo demaisMas também é
loucura, loucura e loucura tem cura, ciúme tambémE paixão é o que me faz bemEntretanto não váNão vá me abandonarVocê é o remédioQue me tira do tédio, quando me faz amarNão vá agoraLembra do nosso abraço, beijo, sexo, demaisLembra do nosso ninho, nosso cantinhoQue tanto desejo não posso disperdiçarLembra da nossa músicaEntretanto não váNão vá me abandonarVocê é o mistério que me tira do sérioQue me faz amarEntre, entretanto não váNão vá me abandonarVocê é o remédio que me tira do tédioQuando me faz amar...Entre... tanto...Não vá...Não vá embora...Não vá amorMart'nália
29 abril, 2009
Entretanto
25 abril, 2009
Felicidades
Te amo por todas as coisas que você faz e por aquelas que você deixa de fazer também.
Você é minha certeza, muitas vezes minha força e minha coragem.
Amor sem sombra de dúvidas, afeto que transcende o tempo e a distância.
Nos conhecemos diante dos menores gestos, entendemos mesmo com a falta de palavras, compreendemos imperfeições e não ha desentendimento que perdure.
Não a vejo perfeita, reconheço teus defeitos, tuas falhas, mas a mim elas parecem sempre pequenas diante da dimensão do amor que te devoto.
Teve a coragem de me dar a vida, me deste mais, me deste todo um jardim a ser desvendado. Quando um espinho fura meu dedo você houve com paciência minha reclamação por vezes infantil, se me encanto com uma flor você logo faz festa e quando me perco sei que você me guiará de volta.
Você que soube compreender que agora sou eu que vôo em busca da minha própria história.
Incompreensões já houve, desentendimentos não faltaram e virão outros, mas nada disso é capaz de me fazer deixar de amá-la.
Você minha amiga de todas as horas, você borboleta essencial, você minha companheira desta jornada que se denomina vida, você minha sempre amada MÃE.
Não há palavras no mundo para agradecer as coisas que você fez e ainda faz por mim, não a gestos que representem meu amor.
E hoje eu só tenho que agradecer a Deus por ter me dado esta benção.
Te amo ao infinito e além.
Feliz Aniversário
Ana Fenner
09 abril, 2009
Velocidade
Tenho um gosto vulgar, uma fome voraz. Meu amores são fugazes, minhas paixões desmedidas. Meu ciúme fulminante. Tenho em mim uma pressa desigual. Minhas dores são dilacerantes. Minhas lágrimas são meio ácidas. Gosto do que não desperta atenção, do que é desigual. Sou assimétrica, meu olho esquerdo desconhece as visões do olho direito e minhas partes se repartem entre o que julgo ideal e o que sou, entre ser pureza e corrupção.Meus nervos não são feitos de aço, meu coração é órgão involuntário, minhas mãos suam enquanto eu encaro meus desejos, minhas pernas me desobedecem me levando a um caminho nunca imaginado. Eu?? Sou tudo e sou nada. Você?? Exatamente o que faz de si mesmo.
Agora sobre a verdade veja o que seus olhos permitirem.
Ana Fenner
08 abril, 2009
História
“assim como a maior parte das nossas feridas tem origem em nossos relacionamentos, o mesmo acontece com as curas, e sei que quem olha de fora não percebe essa bênção.”
É preciso viver, reviver, contar e recontar a história. É preciso encontrar todos os seus sentidos, os seus significados (reais ou não), até que ela se esvazie. Até que a lembrança, a dor, a saudade e tudo o que cerca se torne apenas uma história. Eu me escondi dos meus medos, fechei os olhos e fingi que eles não existiam, até que o escuro se tornou denso e me faltou o ar. Só se deixa de ter medo quando se encara os próprios fantasmas, você pode correr mil léguas ou mais, pode ter o melhor esconderijo do mundo... um dia, mais cedo ou mais tarde eles fazem barulho no sótão e o pânico volta. Os meus fantasmas ainda perambulam por aqui, mas agora sou capaz de encará-los e só assim descubro o que é ter paz. Estou me dando o tempo que julgo necessário, estou perdoando os meus erros, estou me apaixonando pelos meus desejos, estou me permitindo.E no fim é apenas a história única de uma vida.
Ps: Peço perdão aos afetos se tenho me tornado repetitiva, se tenho me fechado em mim, se tenho me perdido em pensamentos, em saudades, em uma paz incompartilhada, é que este é o meu tempo e estou de encontro comigo. Não se preocupem estou em paz.
07 abril, 2009
Solitária
Ela chorou uma dor sentida, dor de cansaço, de perda, de medo, se aproximou e segurando a jaqueta dele recostou a cabeça em seu ombro.
Esta é a recordação mais forte que tenho do ultimo ano, depois disso eu passei a chorar declaradamente por qualquer motivo, ou ainda pelos mesmos. Morar sozinha é uma experiência única, complexa e dúbia. O silêncio faz companhia até você descobrir que silêncio absoluto por muito tempo pode levar a loucura e ai inventa-se com quem conversar... conversa-se com o nada, conversa-se com o espelho. E de frente para o espelho passa a chorar e depois de muito chorar enxuga as lágrimas (se você não fizer ninguém o fará) e começa a rir. A lucidez vai embora, o bom senso se esvazia e qualquer pessoa ganha potencial para melhor amigo. Morar sozinho não é uma experiência ruim, é apenas uma experiência solitária. E diante dos reflexos desta experiência a gente se vê amadurecendo, se vê perdendo o medo antigo (adquirindo outros). Morar sozinho faz com que se passe a sonhar acordado, a liberdade e a afetividade passam a ter outra dimensão, eu fico a imaginar como seria minha vida se não tivesse passado a morar sozinha, provavelmente muito mais fácil, mas também eu não teria amadurecido tanto, eu não teria experimentado tanto, eu não teria tomado a minha vida em minhas mãos. Nada é fácil, mas afinal alguém disse que seria?
Ana Fenner
Insaciável
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