28 janeiro, 2010

Venha Comemore Comigo

Ouça... Quero dividir com você. Veja estou aqui finalmente. Escute só a boa nova, eu tinha um sonho e agora ele é presença. Se puder comemore comigo, tome um chá, beba uma cerveja, cante uma música, dance mesmo que sozinho. Se puder comemore mesmo que eu não esteja presente, mesmo que você seja um desconhecido, apenas comemore. Comemore a vida, comemore as crianças, comemore suas capacidades (esqueça só por uns instantes as limitações), comemore o sonho. Acredite, eu estarei aqui comemorando junto, eu estarei festejando esta minha alegria descompassada que quero tanto dividir com você. Meu motivo é a realização de um sonho, não foi fácil. Acredite o caminho nem sempre é descomplicado, houve muitas perdas e faltou de tudo um pouco. Entretanto eu estou aqui, não vim sozinha, tenho amigos de uma vida inteira, uma família incrível e tem você que talvez eu nem conheça, mas que é humano, que ama, sofre e acredita. O humano é minha paixão, é o grande mistério que me fascina e é por ele que eu caminhei, foi por acreditar em suas possibilidades que eu vim e agora posso dizer a você: Sou uma Terapeuta Ocupacional, me sinto realizada.
Ana Fenner

Terapia Ocupacional


A Terapia Ocupacional é uma profissão da área de saúde caracterizada pelo tratamento através de atividades significativas para o paciente com o objetivo de que o mesmo alcance seu nível máximo de funcionalidade e independência nas ocupações humanas (trabalho, lazer e atividades de vida diária e prática).
Desta maneira o terapeuta ocupacional atua na promoção, prevenção e recuperação de disfunções físicas, cognitivas e de desajustes emocionais e sociais considerando o contexto em que o paciente esta inserido com a finalidade de alcançar uma melhor qualidade de vida.
Ser terapeuta ocupacional é ver o humano de maneira global, é ver potencialidade onde outros enxergam apenas limitações, inclui um olhar atento sobre a história de vida pessoal de cada paciente, seus desejos e anseios. É descobrir, criar e/ou recriar trajetos, refazer a vida dos fragmentos que ficaram. Ser T.O. é acreditar na vida.
Ana Fenner

25 janeiro, 2010

"A beleza de ‘uma imagem vale mais que mil palavras’; é que pode ser interpretada de muitas maneiras. Mas é mais ou menos assim: O jardim estava sem vida, sem cor, um vazio. À medida que a borboleta passa, vem trazendo vida ao jardim. Então o jardim pode ser o coração, a alma, a esperança de alguém, enfim... A borboleta pode ser o amor enfim encontrado, um sonho que renasce a esperança, um belo poema que alegra a quem o lê...”
Renato Augusto


As flores deste jardim são a doçura, o afeto e a delicadeza de pessoas talentosas que me emprestam suas asas vez ou outra e me permitem voar por caminhos singulares, caminhos estes em que o sonho de um mundo mais belo é possível. O jardim que aqui tento reproduzir, floresce mais uma vez com o olhar atento desse terno amigo, que com sua generosidade ilustra o cabeçalho deste blog com sua arte. Obrigada.
Ana Fenner

Sereno Lado B


Em cada meio, um terço daquilo que se deseja
daquilo que se reflete a alma
daquilo que se ouve
do mesmo que se envaidece um olhar as escondidas

momentos alternos e não raros
beirados pelo riso, see you, good job
derrameios
não obstantes a um..ehh..ahhhh (segredos)

Fantasiosos ou não
um gesto nos cabe
cicatrizar-se, inocentar-se
Não mais espelhar-se em alma

Carregar aspirações
sentir agulhadas afonicas
pecaminosas e desejadas
sereno lado B!
Kerley Jerônimo

17 janeiro, 2010

Esvaziar


Desprezo é quando a importância da pessoa escapole do pensamento da gente por conta própria, Antônio. Eu tou tangendo tua presença da minha cabeça mas é só para facilitar o cabimento de muitas outras coisas.
Adriana Falcão, trecho do Livro 'A Máquina'

04 janeiro, 2010


“Chega em mim sem medo, toca meu ombro, olha nos meus olhos como nas canções do rádio. Depois me diz: ´-Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como está. Feche as portas, não pague as contas e nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você. Nada mais importa. O resto? Ah, os restos são restos. E não importam”
Caio Fernando Abreu