13 setembro, 2009

Por tudo e por nada

Que o cisco não impossibilite minha visão
Que mesmo diante da dor eu não endureça
Que o que escutei seja estimulo e não prisão
Que mesmo descrente ainda tenha fé no amor
Que mesmo sozinha nunca me sinta abandonada
Que a saudade que sinto não crie esse abismo em mim
Que a minha perseverança não se confunda com covardia
Que as pedras do caminho não impeçam minha caminhada
Que eu possa olhar indistintamente o outro como meu irmão
Que os acontecimentos que me tem ocorrido não me paralisem
Ana Fenner

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