10 agosto, 2009

Sobre futuro

Por ver fica interdito o fato de declarar?
Por entender fica explicito que deveria explicar?
Sonhos tomados assim como sinais do futuro, pistas que alguém deixou pra que alguém desvendasse ou talvez tenha sido apenas descuido de um anjo travesso. Pesadelos a assombrar e os ponteiros do relógio insistem em marcar sempre o mesmo lugar como a recordar um passado que quero ardentemente esquecer. Sobressaltos em meio à noite e os olhos estão por assim dizer marejados, uma estranheza nunca sentida, de repente reza-se baixinho, depois quem sabe haja gritos em protesto. Uma voz a sussurrar a resposta, tão ali o tempo todo. Meu coração esta descompassado hoje, tentando compreender esta linguagem misteriosa, tentando aceitar a resposta que me foi dada.
Ana Fenner

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