01 março, 2009

Sentidos

Meus sentimentos expostos como feridas abertas. Escrevo porque escrever é desaguar, confunde-se quem pensa que sou triste ou melancólica, não o sou. Tenho um sorriso declarado em um rosto que se esconde para expô-lo mais. Todo mundo é triste um dia, algumas pessoas chegam mesmo a ser por alguns meses e tem aqueles que afirmam nunca terem sido de fato felizes, para ser honesta estou convencida que a felicidade plena não é deste mundo, mas ainda assim posso afirmar que a felicidade vive a me espreitar. Exigimos dos outros tempo para nos escutar, paciência para com os nossos defeitos, perdão para nossas falhas e, sobretudo uma “alegria” constante (é chato quem esta triste, quem não é feliz). Veja bem que vivemos na era das altas tecnologias, hoje burrice é algo ignorado já que basta querer e se tem acesso a todo o tipo de conhecimento, veja bem que mesmo assim exigimos dos outros e de nós mesmos algo irreal. Porque não se declarar? Porque usar de subterfúgios para convencer aos outros o quanto somos “legais”? Este é meu espaço, estas são minhas declarações, são meus sentimentos patentes ,mas não é de forma alguma minha face, minha vida, meus sentidos. Não perca seu tempo tentando julgar minha literatura porque de ante-mão lhe digo que é pobre e tola. Não tente desvendar uma alma através de sua escrita, é preciso alma para absorver a essência de outra alma. É preciso ter conhecido o amor para amar.
Ana Fenner

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